Gênesis 50: 19-20
Promessas:Deus tornará todo o mal que nos fizeram em bem, para que se conserve viva muitas pessoas, e nos usará para consolar aqueles que nos feriram.
Condições:Não nos colocarmos no lugar de Deus, para decidir quem deve ou não ser perdoado, e através da cruz podemos tomar a decisão de amar e perdoar.
José sofreu a inveja, violência e calúnia dentro da sua própria casa e família, e quantas vezes, no nosso dia a dia passamos por situações inesperadas, que ferem nosso coração. Mas poderíamos afirmar: “Eu sou curado! Cristo já me encontrou, eu sei que Deus me ama, nada disso mais tem importância!” Lutamos para sermos o melhor, bem educado, requintado, bem vestido, corremos de um lado ao outro, servimos, pregamos, abraçamos, sim, nada disso está errado, devemos nos esforçar. Porém, quanto do nosso passado ainda tem ditado nosso presente? Quanto dessa semente corruptível, de dor, solidão, medo, ainda tem frutificado através da nossa alma, aliada à carne? Jesus Cristo disse: “… se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.” (João 12:24).
E não adianta nos entregarmos à depressão, e assim focarmos e acharmos um culpado por tudo, isso é mediocridade, é ser covarde.A única cura está em morrermos, em semearmos nossa dor aos pés da cruz crendo que “Semeia-se em fraqueza, ressuscita em poder.” (1 Co 15: 43). A cura está em sermos confrontados com o passado, em sermos postos cara a cara com o ofensor e podermos morrer para as palavras ríspidas, para a vingança, está em olharmos nos olhos e podermos agir conforme a graça e a misericórdia que Deus tem por nós e pelo outro. Assim como José pôde perdoar verdadeiramente seus irmãos, pois foi confrontado com sua mágoa, depositou-a diante de Deus, e recebeu a perspectiva do alto. Viu que através da sua dor, milhares de pessoas tiveram suas vidas poupadas da fome. Assim como a morte de Cristo que parecia o triunfo de satanás, e o fim de uma nova chance, porém tudo estava sob o controle do plano mestre de poupar a humanidade da perdição. Nossas dores são conseqüência da nossa maldade enquanto humanidade, porém tudo está sob o controle do plano mestre de ganhar nossa casa, vizinhança, cidade e nação! Para que muitos tivessem vida, um teve que morrer!
Lembre-se: “Não podemos nos prender às situações do passado, mas buscar a cura e o perdão através da Cruz, aprendendo a morrer para nós mesmos para agradarmos a Deus e vivermos Seu plano na Terra.”
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