“Não fiquem irritados uns com os outros e perdoem uns aos outros,
caso alguém tenha alguma queixa contra outra pessoa.
Assim como o Senhor perdoou vocês, perdoem uns aos outros”
Colossenses 3:13
PROMESSA:Seremos perdoados dos nossos erros.
CONDIÇÃO: Não ficarmos irritados uns com os outros e perdoarmos uns aos outros.
Na verdadeira comunhão, amizade ou relacionamento em que existe mútuo suporte, as pessoas experimentam misericórdia. Comunhão é o espaço para a graça, onde erros não são constantemente lembrados, mas apagados e esquecidos. Comunhão acontece quando a misericórdia vai adiante da justiça. Todos precisam de misericórdia. Todos nós tropeçamos e caímos, necessitando de auxílio para retomar a jornada. Por isso, devemos estar dispostos a oferecer e receber misericórdia uns aos outros. Não é possível ter comunhão no ambiente de trabalho, numa organização comunitária, igreja ou na família sem perdão porque a amargura e o ressentimento sempre destroem a comunhão. Às vezes ferimo-nos uns aos outros intencionalmente; outras vezes sem intenção. Mas em ambos os casos é necessária muita misericórdia e graça para gerar e manter comunhão. A misericórdia que Deus demonstra para conosco nos serve como inspiração para demonstrarmos a mesma coisa para com outros, não importa sob que circunstâncias.
Quando somos feridos por outra pessoa temos uma escolha a fazer: Usar nossas energias e emoções para retaliar ou para solucionar a questão. Não é possível fazer ambas as coisas. Muitos hesitam em mostrar compaixão por não entender a diferença entre confiar e perdoar. Perdoar significa desligar-se do passado.
Confiar tem a ver com comportamento futuro. Perdão deve ser imediato, quer a pessoa o tenha pedido ou não. Confiança precisa ser ganha e reedificada ao longo do tempo.
Confiança requer histórico. Se alguém nos fere Deus nos ordena perdoar instantaneamente para nosso próprio benefício e o da outra parte. Falta de perdão pode se transformar em câncer emocional, fonte letal de permanente amargura. Entretanto, não se espera que confiemos imediatamente na pessoa que nos feriu, nem que continuemos permitindo que ela nos ofenda. Elas precisam provar, ao longo do tempo, que mudaram antes de reconquistar nossa confiança. Mas enquanto damos tempo para que ocorram mudanças positivas em suas vidas, o primeiro passo deve ser perdoar essas pessoas, independentemente da ação terapêutica que elas escolherem adotar.
Veja o conselho do apóstolo Paulo para nós: “…Vocês devem perdoá-lo e animá-lo para que ele não fique tão triste, que acabe caindo no desespero” (II Coríntios 2:7).
Escrito por Rick Warren
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